"Felicidade só é verdade quando compartilhada", Christopher McCandless.
Você é livre para abrir a porta, sair de casa e caminhar pelas ruas. É olhar para o céu, para a rua, para o mar, para o outro e para onde quiser. Liberdade é vestir a roupa que quiser, mesmo fazendo uma combinação esdruxula, e sair para a rua. Ou nem vestir, deixar-se nu a caminhar pelos cantos revestidos de vazio das paredes de casa.
Mas isso não é nada.
Você pode largar tudo, correr o mundo e esquecer o que deixou para trás. Passado é passado. Futuro caminha a passos largos, esperando ser alcançado. Pode ser feliz sem contar para ninguém ou fingir que é feliz escondido em cantos obscuros do mundo. Felicidade não anda sozinha, e quando anda, é uma mentira tão mal contada que faz tremer pestanas de tanta falsidade.
Felicidade não existe sozinha.
Então é isso mesmo que estou dizendo. Você, no meio dessa ideologia barata e terrivelmente formulada de que é o bastante em si mesmo, sofre as escondidas como um cão perdido em uma intensa chuva de relâmpagos. Quase um gato, fazendo-se de difícil e estampando sua personalidade altamente Housitana de antissocialismo precário.
Felicidade não é suficiente em si.
Pode se espremer contra a parede. Sei que é complicado abraçar a verdade, mas ela está ai. Enquanto senta em sua poltrona puída, tomando café gasto da semana com adoçante, refletindo sobre seu superego exacerbado, suando a própria prepotência e cultivando uma fenocópia de felicidade num vaso qualquer largado na janela, a felicidade corre lá fora. Liberta de você.
Seja lá o que for, não é o que tem ai.
Ou o que tenho aqui.
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