E eu que não sei mais em qual universo paralelo nos
esbarramos. Bem no início, com aquele cheiro de livro novo, de história nova,
tudo parecia grande e importante. Tudo chamava. Tudo carregava uma placa
luminosa de ‘descubra’, despertando a curiosidade e libertando a endorfina
presa por tanto tempo nas cadeias da solidão. Mas venha cá, olhe nos meus
olhos, diga onde estamos errando. Por que está tão difícil entender o que era
só descoberta no passado? O que resta agora é aborrecimento, falta de
interesse, falta de romantismo, de companheirismo, de risismo, de altruísmo e
todos os ‘ismos’ do mundo.
O que resta agora é você, o abismo e eu.
Já não sei se meu amor consegue
construir uma ponte tão grande.
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