domingo, 11 de agosto de 2013

Sobre vícios viciantes...

Amor é uma droga.

Viciante e alucinante, que em poucos minutos percorre a corrente sanguínea e atinge todos os tecidos do corpo. Suga os glóbulos brancos e acaba com a nossa imunidade. Não contente com isso, avança para os neurônios e faz com que a razão e o raciocínio sejam vagarosamente eliminados dos pensamentos.
Tudo o que resta é uma intensa necessidade, uma falta constante, um buraco cavado no peito que arde e coça durante o dia e a noite. Não dá paz nem de madrugada.

É vício.

E, querendo ou não, é uma dorzinha que se instala nas entranhas e te lembra sempre que algo está faltando, que algo está fora do lugar.
Eu li uma vez que a dor é um aviso de que alguma coisa está errada. Será um aviso de que o amor não é bom para a saúde? Que é um vício ruim, assim como o crack ou a heroína, que te consome pouco a pouco até definhar e mendigar migalhas de afeto pelas ruas?
Não sei mais classificar até onde é bom ou ruim, só sei que desisti de distribuir meu coração por ai.

Dá cá minha coca pra pelo menos eu ser uma obesa diabética feliz. 

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